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gremiação
futebolística fundada em 11 de setembro de 2008, o Araripina Futebol Clube, mais conhecido como o “Bode do Araripe”,
por também representar a região, manda seus jogos no Estádio Gilson Tiburtino
de Souza, o “Chapadão do Araripe”, localizado em Araripina, no Estado de
Pernambuco, com capacidade para 6.000 torcedores.
Suas
cores são amarelo, azul e branco.
Sua
primeira temporada no Campeonato Pernambucano aconteceu no ano de 2009, na
Segunda Divisão, e foi promovido à primeira divisão por ter sido o
vice-campeão.
Em 2010,
ficou em nona colação na elite do campeonato, e em 2011, em oitavo, e agora em
2015, atualmente disputa as semifinais da segunda divisão brigando novamente
por uma vaga na primeira divisão.
A
torcida apaixonada do Bode é chamada carinhosamente de “Nação Bodeira”, e é
assídua nos jogos do clube principalmente quando disputa com os seus
adversários em casa. Os maiores duelos e considerados disputas rivais acontecem
com os times de Petrolina e Salgueiro, o primeiro do Vale do São Francisco, o
segundo do Sertão Central.
Uma das
maiores expectativas do clube e da Nação Bodeira, aconteceu em 2009, quando
conseguiu o feito do acesso para a Séria A1 de 2010. Os preparativos; a
montagem do elenco; o início das atividades, a reforma do Estádio, exigido pela
Federação Pernambucana de Futebol, alguns ajustes que deviam ser feitos; a
peneira realizada com jovens atletas das cidades de Araripina, Trindade,
Ouricuri, Santa Cruz, Simões e Padre Marcos; o apoio incondicional do torcedor,
da imprensa local e dos patrocinadores foram ingredientes para transformar a
espera em festa e até os treinos coletivos eram acompanhados de perto por
todos. O Bode tinha virado atração regional e trazia muitas lembranças boas dos
velhos campeonatos promovidos no estádio o “Dozão”, onde hoje funcionam as instalações
do SESC LER.
O Hino do Bode, criação do meu amigo Geonaldes, o escudo
representando um dos símbolos do sertão, as cores vivas, a torcida fanática e
apaixonada, o nosso Estádio o “Chapadão do Araripe”, símbolo de cultura,
crescimento e investimento, atrelada ao que os eventos futebolísticos podem
trazer de vantagens para mostrar o que temos de bom no Município, além do
gesso, da mandioca, da sua gente, do comércio pujante, dos empreendedores e de
muita coisa boa que só em Araripina pode haver.
O Bode do Araripe é essa magia de encantamento que o
futebol pode nos presentear, além da alegria dos dribles e das façanhas que a
cada partida o clube consegue superar.
-“EU AINDA ACREDITO” – o tão famoso bordão na voz de
Chico Lima, soa como uma paixão de um narrador encantado pelo que faz e pelo
clube que grita GOOOOLLLL, a cada balançada de rede. E o Bode foi capaz da
paixão crônica que criou no sertanejo araripeano essa relação mútua.
Quero aqui com saudades lembrar do meu sobrinho, querido
por todos - Renan Rubens Paixão (in
memorian), que foi prata da casa, jogador apaixonado do Bode do Araripe,
mas que infelizmente teve que, aos 23 anos, deixar o nosso convívio. Grande
atleta, grande jovem e com certeza teria um futuro promissor.
E Viva o nosso clube! E viva o Bode do Araripe!
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